sábado, 27 de agosto de 2011

Draw me a song!

Semana passada eu fiz esse desenhinho do último post inspirado numa música do Teatro Mágico. Daí, surgiu o interesse em saber quem mais anda se inspirando em músicas para suas ilustrações. E por acaso encontrei um blog com o projeto Draw me a song ("Desenhe uma música para mim" no meu inglês pernambucano). Achei muuuuuuuuuuuuito legal e me deu várias ideias pros meus próximos desenhinhos - pois é, teve neguinho me elogiando, agora, aguentem desenhinhos sempre! (Risada Malígna)



domingo, 21 de agosto de 2011

Onde já se viu...

Onde já se viu o mar apaixonado por uma menina?
Quem já conseguiu dominar o amor?
Por que é que o mar não se apaixona por uma lagoa?
Porque a gente nunca sabe de quem vai gostar?




Trecho de Ana e o Mar do Fernando Anitelli...
Minha tentativa de desenho...

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O mundo é mais divertido em Stop Motion.


Depois de afirmar que as coisas são mais bonitas em Slow Motion (Quem não viu, pode ver Aqui) volto a me enxerir no mundo das produções visuais para dizer que as coisas são muuuuuuuuuito mais divertidas em Stop Motion. Pra quem não sabe, é uma técnica teoricamente simples, pois consiste apenas em sequenciar vários quadros (fotos), dando a ilusão de que as imagens estão em movimento (o Fenômeno da Persistencia Retiniana, só pra dar uma de Sheldon Cooper). Eu disse "teoricamente" porque pra dar esse efeito de movimento contínuo são necessários em média 12 quadros por segundo. Diretores famosos como Tim Burton usam e abusam da técnica, que também é encontrada em grande parte dos filmes da Walt Disney. Mas não é preciso ser um diretor renomado para criar um vídeo em Stop Motion: com um programa de edição, uma câmera e um pouquinho de boa vontade, você cria um vídeo divertidíssimo.


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Ps. Eu AMO esse clipe do Oren Lavie;
Ps2. Este último vídeo "Vicent" foi o primeiro Stop Motion do Tim Burton.

domingo, 7 de agosto de 2011

Shake Dogs.

Essa semana, eu percebi que um grande número de pessoas fizeram uma campanha contra o abandono de animais no facebook e twitter - embora não saiba se houve algum motivo real, ou simplesmente as pessoas se tocaram que cachorro é tudo de bom - só sei que super apoiei a iniciativa. Assim sendo, nas minhas idas e vindas pela net, eis que encontro o fotografo especializado em animais Carli Davidson, que traz a série "Shake", em que ele tira fotos dos cachorros no momento em que estão se chacoalhando. As expressões não poderiam ser melhor, cada cachorro mais louco que o outro.




Ps. Fiquei com invejinha e fui molhar meu cachorro pra bater umas fotos assim, só que não deu muito certo... ¬¬

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O amor bom é facinho.

Sabe aqueles textos que te descrevem tão bem que você pensa: "Caramba, eu poderia ter escrito isso." Pois é, esse texto do Ivan Martin fez justamente isso comigo, descreveu minha visão do amor de uma maneira tão sensacional, que a impressão que dá, é que ele entrou no meu cérebro (ou coração) e escreveu como eu não saberia escrever. O amor é simples, o amor espontâneo, o amor é fácil, bem facinho.













Por Ivan Martins
Há conversas que nunca terminam e dúvidas que jamais desaparecem. Sobre a melhor maneira de iniciar uma relação, por exemplo. Muita gente acredita que aquilo que se ganha com facilidade se perde do mesmo jeito. Acham que as relações que exigem esforço têm mais valor. Mulheres difíceis de conquistar, homens difíceis de manter, namoros que dão trabalho – esses tendem a ser mais importantes e duradouros. Mas será verdade?
Eu suspeito que não.
Acho que somos ensinados a subestimar quem gosta de nós. Se a garota na mesa ao lado sorri em nossa direção, começamos a reparar nos seus defeitos. Se a pessoa fosse realmente bacana não me daria bola assim de graça. Se ela não resiste aos meus escassos encantos é uma mulher fácil – e mulheres fáceis não valem nada, certo? O nome disso, damas e cavalheiros, é baixa auto-estima: não entro em clube que me queira como sócio. É engraçado, mas dói.
Também somos educados para o sacrifício. Aquilo que ganhamos sem suor não tem valor. Somos uma sociedade de lutadores, não somos? Temos de nos esforçar para obter recompensas. As coisas que realmente valem a pena são obtidas à duras penas. E por aí vai. De tanto ouvir essa conversa – na escola, no esporte, no escritório – levamos seus pressupostos para a vida afetiva. Acabamos acreditando que também no terreno do afeto deveríamos ser capazes de lutar, sofrer e triunfar. Precisamos de conquistas épicas para contar no jantar de domingo. Se for fácil demais, não vale. Amor assim não tem graça, diz um amigo meu. Será mesmo?
Minha experiência sugere o contrário.
Desde a adolescência, e no transcorrer da vida adulta, todas as mulheres importantes me caíram do céu. A moça que vomitou no meu pé na festa do centro acadêmico e me levou para dormir na sala da casa dela. Casamos. A garota de olhos tristes que eu conheci na porta do cinema e meia hora depois tomava o meu sorvete. Quase casamos? A mulher cujo nome eu perguntei na lanchonete do trabalho e 24 horas depois me chamou para uma festa. A menina do interior que resolveu dançar comigo num impulso. Nenhuma delas foi seduzida, conquistada ou convencida a gostar de mim. Elas tomaram a iniciativa – ou retribuíram sem hesitar a atenção que eu dei a elas.
Toda vez que eu insisti com quem não estava interessada deu errado. Toda vez que tentei escalar o muro da indiferença foi inútil. Ou descobri que do outro lado não havia nada. Na minha experiência, amor é um território em que coragem e a iniciativa são premiadas, mas empenho, persistência e determinação nunca trouxeram resultado.
Relato essa experiência para discutir uma questão que me parece da maior gravidade: o quanto deveríamos insistir em obter a atenção de uma pessoa que não parece retribuir os nossos sentimos?
Quem está emocionalmente disponível lida com esse tipo de dilema o tempo todo. Você conhece a figura, acha bacana, liga uns dias depois e ela não atende e nem liga de volta. O que fazer? Você sai com a pessoa, acha ela o máximo, tenta um segundo encontro e ela reluta em marcar a data. Como proceder a partir daí? Você começou uma relação, está se apaixonando, mas a outra parte, um belo dia, deixa de retornar seus telefonemas. O que se faz? Você está apaixonado ou apaixonada, levou um pé na bunda e mal consegue respirar. É o caso de tentar reconquistar ou seria melhor proteger-se e ajudar o sentimento a morrer?
Todas essas situações conduzem à mesma escolha: insistir ou desistir?
Quem acha que o amor é um campo de batalha geralmente opta pela insistência. Quem acha que ele é uma ocorrência espontânea tende a escolher a desistência (embora isso pareça feio). Na prática, como não temos 100% de certeza sobre as coisas, e como não nos controlamos 100%, oscilamos entre uma e outra posição, ao sabor das circunstâncias e do tamanho do envolvimento. Mas a maioria de nós, mesmo de forma inconsciente, traça um limite para o quanto se empenhar (ou rastejar) num caso desses. Quem não tem limites sofre além da conta – e frequentemente faz papel de bobo, com resultados pífios.
Uma das minhas teorias favoritas é que mesmo que a pessoa ceda a um assédio longo e custoso a relação estará envenenada. Pela simples razão de que ninguém é esnobado por muito tempo ou de forma muito ostensiva sem desenvolver ressentimentos. E ressentimentos não se dissipam. Eles ficam e cobram um preço. Cedo ou tarde a conta chega. E o tipo de personalidade que insiste demais numa conquista pode estar movida por motivos errados: o interesse é pela pessoa ou pela dificuldade? É um caso de amor ou de amor próprio?
Ser amado de graça, por outro lado, não tem preço. É a homenagem mais bacana que uma pessoa pode nos fazer. Você está ali, na vida (no trabalho, na balada, nas férias, no churrasco, na casa do amigo) e a pessoa simplesmente gosta de você. Ou você se aproxima com uma conversa fiada e ela recebe esse gesto de braços abertos. O que pode ser melhor do que isso? O que pode ser melhor do que ser gostado por aquilo que se é – sem truques, sem jogos de sedução, sem premeditações? Neste momento eu não consigo me lembrar de nada.

Contradição.

A arte de destruir a infância alheia...

Eu fui criada assistindo aos filmes da Disney e sou daquele tipo de gente que sabe todas as musiquinhas de có. Com a proximidade da chegada da minha sobrinha, lá fui eu baixar todos os filmes de princesas, pra deixá-la lesa que nem a tia, e foi assim que eu conheci o trabalho do Jeffrey Thomas um artista que ama os contos de fadas, mas não da maneira que eles são abordados pela Disney. E apesar da minha paixão pelos desenhinhos bobinhos, vou assumir que amei o trabalho do cara. 

 
 
 
 


Minha fantasia de Carnaval 2012, com certeza será de alguma princesa Zumbi, tá decidido!